Corinthians
Na última quinta-feira, muros da sede do Corinthians amanheceram pichados com críticas e ofensas ao presidente Andrés Sanchez. No dia seguinte, mais pressão: torcedores organizados foram ao local e protestaram contra a diretoria alvinegra.
Os atos não chegam a ser novidade no Corinthians, mas surpreendem pelo momento em que acontecem. Afinal, o Timão não joga há mais de três meses.
Desta vez, porém, a ira da torcida não tem a ver com derrotas ou eliminações.
É verdade que os resultados em 2020 não foram bons. O Corinthians venceu apenas três jogos oficiais no ano, foi eliminado na primeira fase da Copa Libertadores e tem chances remotas de classificação no Campeonato Paulista.
Com a paralisação do futebol, quitar os débitos ficou impossível. A inadimplência no programa Fiel Torcedor superou 30%, patrocinadores suspenderam contratos e outras receitas foram cortadas.
Como consequência, o Corinthians não conseguiu pagar salários. Atualmente, os jogadores têm dois meses em atraso. Também há uma enorme dívida de direitos de imagem, que no fim de 2019 era de R$ 48 milhões e desde então só cresceu.
No momento, a diretoria alvinegra procura credores em busca de renegociações. O clube tenta ganhar mais tempo para quitar as dívidas e evitar novas cobranças na Justiça.
Redator do site itecnews com formação em TADS, e progamador de sistemas WEB com foco em linguais atuais. Fazer tudo tudo com prazer e o dilema, mas a vezes fazemos na força do ódio..
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