Alerta, a Comissão de Proteção dos Dados Pessoais do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), dizem que roteadores domésticos estão sob risco de infecção pelo malware VPNFilter. Como forma de combater essa ameaça, o órgão está pedindo a todos os brasileiros que reiniciem seus aparelhos para interromper temporariamente a propagação do vírus e, claro, ajudar a identificar potenciais roteadores infectados.
O problema não é exatamente uma novidade, uma vez que o Federal Bureau of Investigation (FBI) emitiu um alerta sobre a infecção de roteadores pelo malware VPNFilter há duas semanas, mais especificamente em 25 de maio. Além do mais, fraudes bancárias, tais como estelionatos e furto, dentre outros golpes cometidos por intermédio de roteadores infectados, são investigadas há cerca de oito meses pela MPDFT e pela PCDF.
O malware VPNFilter já infectou mais de 500 mil roteadores em 54 países diferentes. De acordo com os especialistas de segurança da Talos Intelligence Group, o programa malicioso tem o potencial de roubar senhas e outras informações além de desconectar uma rede da internet. “Para ajudar a combater o vírus, todos os proprietários brasileiros devem reiniciar os aparelhos para interromper temporariamente o vírus e ajudar na identificação potencial de roteadores infectados”, nota o MPDFT.
O que fazer para não sofrer o ataque ?
O VPNFilter utiliza uma versão do malware BlackEnergy, que causou um blecaute na Ucrância em 2016, e pode infectar infraestrutura de rede com roteadores das marcas Linksys, MikroTik, Netgear e TP-Link, em ambiente doméstico, pequenas empresas (SOHO) e em redes equipadas com dispositivos QNAP
É fortemente recomendadas neste momento, a desativação das configurações de gerenciamento remoto e uma atualização de senha, inserindo um código forte e difícil de identificar, bem como uma atualização de software (firmware) do roteador. Através dos aparelhos infectados, os cibercriminosos podem coletar dados pessoais, bloquear o tráfego de internet e direcionar os usuários para sites falsos de instituições bancárias e de e-commerce.
Está investigação prossegue em sigilo através de uma parceria entre a Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil e o Ministério Público, que continua trabalhando no caso.
Fonte: MPDFT
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