Especialista analisam como será o futuro das realidades virtual e aumentada

O mundo da tecnologia é imparável, e grandes empresas do mercado já estão investindo milhares de dólares em novos recursos contando com o avanço das tecnologias de realidades virtual (VR) e aumentada (AR). Essa nova tendências, no mundo da tecnologias permitem uma imersão virtual sem precedentes, abrindo um novo leque de possibilidades de serviços, aplicações e inovação.

Quem nunca assistiu o filme Matrix ? E não gostaria de brincar um pouco neste mundo ? – É claro que isso pode ser apenas uma fantasia de filme. Mas com o andamento desse nova tecnologia, não se sabe como será o futuro de tudo isso ? Mark Metry, fundador da VU Dream (agência que ajuda startups a comercializarem produtos inovadores em realidade aumentada e virtual), elaborou algumas previsões que podem acontecer para este mercado:

Realidade aumentada e virtual

No momento, alguns headsets de realidade virtual não são tão populares quanto serão em um futuro próximo. O preço dos aparelhos é um dos motivos pelos quais a VR ainda não foi um sucesso total, mas, além disso, também entram como justificativas coisas como a necessidade de se parear o headset com um computador ou smartphone, ou os gráficos que ainda não são realistas como as pessoas esperam que sejam.

Mas com lançamentos de novos modelos headsets autônomos, esses motivos começam a mudar — como o Oculus Go, por exemplo, que dispensa a necessidade de se parear o headset com o smartphone. A chinesa Xiaomi também já lançou seu próprio headset de VR independente, chamado Mi VR.

virtual

Com isso, a realidade virtual dá mais um passo rumo à popularidade, abrindo uma nova competição entre os fabricantes. Se o Oculus Go se mostrar um sucesso de vendas, certamente surgirão outros modelos que se independem de um smartphone ou computador para funcionar. Contudo, é necessário haver preços atrativos para que a VR se torne popular de verdade.

Tudo hoje, parece na verdade, ser apenas uma questão de tempo, como foi com os smartphones, por exemplo. Nos anos 2000, os smartphones chegaram e, inicialmente, apenas as pessoas mais afortunadas embarcaram na novidade — pois os aparelhos eram bastante caros. Hoje, há modelos nas mais diversas faixas de preço, abrangendo praticamente toda a população, independente de sua renda.

Um dos principais motivos que também o VR ainda não é tão popular pode ser o avanço da realidade aumentada. Primeiro porque não é lá muito prático usar headsets em lugares públicos para se divertir — o que não acontece com a AR, que permite a imersão diretamente pela tela do celular. Pokémon GO é um dos maiores exemplos de como a realidade aumentada já é bastante popular, ainda que a tecnologia seja um tanto quanto nova e tenha muito a avançar.

Segundo o especialista, a indústria da realidade aumentada será muito maior do que a da realidade virtual em 2023, com o uso cotidiano da AR proporcionando novas experiências que atrairão, cada vez mais, o interesse geral. Aí entra a questão da realidade mista, que mescla AR com VR: à medida em que as pessoas se familiarizarem com a realidade aumentada, o próximo passo é o interesse pela mista e, consequentemente, pela realidade virtual.

Entretanto, voltando ao paralelo entre headsets e smartphones, vamos lembrar de quando surgiu o primeiro iPhone, em 2007: poucos imaginavam que o aparelho seria responsável por popularizar a cultura dos aplicativos móveis, por exemplo. Hoje, a App Store reúne mais de 2 milhões de aplicativos para o iOS, além dos mais de 3 milhões na Play Store, do Android.

O que podemos esperar é que o mesmo deve acontecer com os apps de realidade virtual, que já ajudam a comunidade médica a explorar o corpo humano, por exemplo, indo muito além das aplicações no entretenimento. Com o avanço da VR e da AR, em conjunto com a evolução dos componentes de hardware necessários para tais tecnologias, em alguns anos essa indústria proporcionará uma imensa gama de experiências novas, de maneira ilimitada, na visão de Mark Metry.

Criação protocolos universais e 5G

Como também na web vimos nascerem coisas como APIs e SDKs, a realidade virtual também acabará contando com protocolos com o objetivo de se criar uma plataforma unificada. O Institute of Electrical and Electronics Engineers, por exemplo, já montou um grupo de trabalho para estabelecer definições, categorias de dispositivos, padrões de qualidade, interfaces de usuários e formatos de arquivo de maneira universal para o avanço deste mercado.

Por fim, com a chegada da quinta geração da internet móvel, as realidades virtual e aumentada também serão beneficiadas. De acordo com Metry, o 5G será uma porta de entrada para muitas novidades neste sentido. Com velocidades de transferência projetadas para serem 10 vezes maiores do que as do 4G, o 5G será capaz de transmitir imagens, vídeos e conteúdos imersivos de maneira sem precedentes, atraindo ainda mais pessoas à tecnologia.

Fonte: Futuro Exponencial

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